segunda-feira, 12 de novembro de 2012

HAKO



Não vou fingir que não me sinto bem, se não sentisse não haveria de ter feito o que fiz, mas o sentir-se bem não supera o quão mal EU (Lucas) me sinto por dentro...


Se passou de duas semanas uma coisa é certa: Tinha Futuro.
Mas o que será que define um fim? 
Se existe um Futuro, necessariamente, deve existir um Presente?
O que, nesse Presente, poderia ter sido feito para evitar o presente estado de 'fim'? 

Outro fato nessa história é que a culpa é minha...

Mas não totalmente.

Não que isso ajude em coisa, afinal qual de 'nós' foi deixado de lado nessa história? 
O Hako, ou o Lucas? 
Quem deveria realmente ter silenciado quem? 

Se bem me lembro já é a segunda (se não a terceira) vez que HAKO vence a discussão e segue guiando a vida.. a Minha vida.
Será que a minha Real vontade não pode, nunca, ser seguida?

Se paramos pra pensar e nomear de acordo com os potenciais psicóticos veremos claramente quem é o médico e quem é o monstro. 
Minha loucura tem muito mais Voz, na voz Dele.. e a sanidade já nem mais sabe se vale a pena ser sã, afinal de contas. 
O Lucas Dórea gosta das decisões do Hako. 
Ele, e somente ele, aprova e as transforma em atitudes e decisões.. 
Sem Mim, Ele nunca teria essa Voz.
Mas o fato é que eu deixo por que quero. 

Certezas e suas dúvidas tangentes.. 
Tudo é permitido, a loucura prevalece.

O bem estar é algo realmente fascinante: 
Enquanto algo nos serve, usamos e abusamos, mas no instante em que esse algo se torna substituível, deixa de ter a utilidade, e isso obrigatoriamente gera um fim. 
Aqui fica clara a decisão: O que deve ter fim?

O Fato é que 'meu vício' me faz sentir bem, 'estar' bem... muito bem. Mas isso não é suficiente para que vocë esteja bem também.
É como eu lhe disse antes: Mil vezes vocë semi-bonita, a vocë semi-feliz, e uma vez que minha loucura lhe incomoda, acho melhor voltar pra quem de mim não pede nada e te deixar seguir uma vida "Normal".

Hako sabe o que é melhor para nós..
e em Hako confiamos.

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